Estamos estudando muito e esquecendo da nossa interação.
abraços
Sabedoria x Educação
terça-feira, 25 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Revolução Tecnológica na Educação
REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA NA EDUCAÇÃO
Aluna: Rosemeire Puccini Vasel
RESUMO:
O presente texto tem como objetivo chamar a atenção para a revolução que as inovações tecnológicas tem trazido para o processo educacional, neste momento em que a história relata o grande avanço que a informática obteve junto ao ser humano.
Percebemos que mesmo a Educação no Brasil não estando dentro dos padrões internacional, prevalecendo um processo de aprendizagem presencial, e, em muitos locais ainda não garantindo a real qualidade que precisamos ter para formar cidadãos preparados para viver em sociedade e garantirem sua sustentabilidade, uma pequena revolução começa a nascer que é garantir a formação através de uma nova modalidade de ensino, que são os cursos de Educação a Distância, revolucionando e redesenhando uma nova forma de aprender e ensinar.
Este novo processo de ensino vem permitir que a Educação chegue para um maior número de pessoas, que muitas vezes não podem estar participando do ensino presencial.
Neste novo processo o aluno passa a ser o próprio ator do processo ensino-aprendizagem, será o gestor de seu estudo conforme o tempo que terá disponível, podendo pensar e repensar os assuntos estudados, planejando conforme sua vontade.
PALAVRAS CHAVES: revolução tecnológica, planejamento, regulação, avaliação.
INTRODUÇÃO
Ao fazer um relato sobre a revolução na Educação, destacando a nova modalidade de ensino que se dá através da Educação a Distância, percebemos que a mesma já era conhecida na sua forma empírica e que foi nos últimos anos que passou a ser desenvolvida com mais intensidade, utilizando-se o avanço que a informática e a internet tiveram no mundo.
A modalidade de Educação a Distância permite que o aluno não necessite estar presente fisicamente em um ambiente formal, como o ensino presencial, este aluno poderá realizar seu auto-estudo, podendo também ser semi-presencial ou contar com o apoio de professores e tutores mantendo a separação temporal ou espacial entre educadores e educando.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Quando falamos de um novo processo de ensino na área da Educação é relevante a elaboração de um planejamento para Educação a Distância em que os recursos tanto tecnológicos e materiais didáticos devem agir como mediadores da interação que será necessária para a construção de uma comunidade de ensino-aprendizagem.
De acordo com os autores: Corrêa e Ribeiro (2004)”, o planejamento e a avaliação em Educação a Distância - EAD surge numa nova perspectiva, onde o espaço e o tempo caracterizam-se por necessidades de reflexões e redirecionamentos de todo processo, assumindo caráter de redemocratização do ensino”.
Para alguns autores, o planejamento como articulador das várias ações que acontecem no processo ensino-aprendizagem, estão, intimamente ligados ao processo de avaliação, a qual problematizará as ações que serão desenvolvidas pelos sujeitos que estarão envolvidos durante o processo de aprendizagem a distância, proporcionando a ação, a interação do sujeito com o conhecimento, com a proposta pedagógica, com o acesso com os canais de interação, com os tipos de inovações, os custos, o processo de avaliação e com o processo ensino-aprendizagem.
Analisando os elementos citados acima devemos levar em consideração que um bom planejamento será o eixo do processo, garantindo na proposta pedagógica a interação do sujeito com o conhecimento a partir de uma proposta pedagógica contextualizada com a prática.
Na elaboração da proposta pedagógica é necessário definir os referenciais da ação para as intervenções significativas ao público alvo, não esquecendo a realidade dos sujeitos envolvidos no processo, sendo flexível no marco referencial, para diagnosticar o contexto do grupo, o qual deverá orientar a elaboração do planejamento de um grupo de Educação a Distância de uma forma integrada e criativa, além de inovadora.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Analisando os estudos realizados, percebe-se que é necessário estar repensando todo o processo de ensino-aprendizagem dos cursos de Educação a Distância com visão ampliada, tendo a capacidade de enxergar, detectar e mudar os pontos fracos que ainda encontramos durante o processo para pontos fortes.
Sabemos que esta modalidade de ensino a distância ainda é um processo muito novo e esta sujeito a todo tipo de ameaça, portanto necessita de todo o cuidado para alcançar excelente resultado, disseminando esta prática como uma ferramenta de extremo valor quando desenvolvida com cuidado, através de ações de qualidade e responsabilidade.
Uma nova luz surge na Educação com os cursos de Educação a Distância, colaborando não somente para a construção de um novo processo de ensino-aprendizagem com qualidade, mas contribua para que tenhamos profissionais mais competentes, fazendo a diferença no mercado de trabalho e na sociedade, sendo capazes de pensar, repensar, amadurecer e transformar suas vidas e melhorar a Educação no país.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Viana, Carla (13 de outubro de 2005). «Ensino a distância» Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
- Viana, Carla; Rocha, Carlos (28 de outubro de 2005). Ainda o «ensino a (ou "à") distância». Ciberdúvidas da Língua Portuguesa.
- Pronunciamento: "Os Quatro Pilares da Educação: O seu Papel no Desenvolvimento Humano". Unesco (13 de junho de 2003).
- Matte, Ana Cristina Fricke (2008). «Análise Semiótica da Sala de Aula no Tempo de EAD». Revista Tecnologias na Educação.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Visitas
Professores,
Passeando pelos blogger, percebi a riqueza de informações que todos tem disponibilizado, tem ajudado muito a enter melhor o processo de Educação a Distância, além de ver a criatividade de cada um e o empenho, parabéns a todos.
Rose
Passeando pelos blogger, percebi a riqueza de informações que todos tem disponibilizado, tem ajudado muito a enter melhor o processo de Educação a Distância, além de ver a criatividade de cada um e o empenho, parabéns a todos.
Rose
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Educação a Distância
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
A Educação a Distância nasceu da necessidade de utilizar a comunicação como instrumento de informação e com o desenvolvimento da informatização e as facilidades que a mesma proporciona na vida das pessoas, este meio, facilitou as discussões sobre o processo de Educação a Distância nas mais diversas esferas que tratam sobre a Educação no Brasil. Após sucessivas transformações e melhorias nas discussões sobre Educação, fortaleceu as Instituições que atualmente estão oferecendo cursos de Educação a Distância contando com milhares de alunos matriculados em muitas unidades de ensino, distribuídas pelo país, tentando oferecer um ensino marcado pelo compromisso com a qualidade, adequados às necessidades do mercado de trabalho e da sociedade, com a melhor relação entre a preparação e custos para o aluno.
A informatização aumentou significativamente
a formação acadêmica
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
HISTÓRICO
Quando penso em Educação a Distância me reporto dentro da História da Humanidade, onde o homem das cavernas já tentava se comunicar deixando seus desenhos nas paredes das cavernas, como uma forma de manter contato. Platão também se comunicou através de seus escritos
No tempo da Grécia antiga, depois em Roma já existiam redes de comunicação que permitiam ao homem se comunicar trocando correspondências e com isso a troca de informações.
Com o surgimento da revolução industrial iniciada no no séc. XVII , surgia uma nova forma de comunicação e ensino que se dava através de cartas que continham informações científicas, dando um novo impulso na arte de ensinar.
Para Lobo Neto (1995), um primeiro marco da Educação a Distância se deu com a publicação na Gazeta de Boston, no dia 20 de março de 1728, pelo professor do curso de taquigrafia Cauleb Phillips: "Toda pessoa da região, desejosa de aprender esta arte, pode receber em sua casa várias lições semanalmente e ser perfeitamente instruída, como as pessoas que vivem em Boston."
Observamos então que essa não é a forma de ensino da atualidade, mas existente desde o século XVIII, segundo alguns pesquisadores, sendo marcado quando um jornal dos Estados Unidos enviava a seus leitores, matérias anexadas, já outros pesquisadores relatam que seu início foi em 1881, pela Universidade de Chicago, através de curso de língua hebraíca, e já outros consideram seu surgimento em 1890, na Alemanha, também com curso de correspondência.
No século XIX a Educação a Distância já era conhecida na sua forma empiríca, no entato somente na últimas décadas passou a fazer parte dos estudos pedagógicos e nascia para alguns como Educação a Distância ou Ensino a Distância ou ainda como teleducação, conceituando-se como uma modalidade de ensino que permite que o aluno não esteja presente fisicamente em um ambiente formal de ensino-aprendizagem, permitindo que realize seu auto-estudo em tempo distinto, podendo também ser semi-presencial com a presença de um tutor ou com a separação temporal ou espacial entre professor e o aluno.
No Brasil, o Ensino a Distância, apareceu nos anos sessenta, as aulas eram transmitidas por rádio, cursos por corresponências, materiais impresso e outros.
O Instituto Universal Brasileiro e o Instituto Monitor foram um dos maiores responsáveis pelo Ensino a Distância no Brasil, com uma gama maior de cursos, destacando os cursos técnico em eletrônica, secretária, técnico em contabilidade e outros.
Não podemos deixar de destacar que com o aperfeiçoamento dos serviços de correio, com a agilização dos meios de transporte e, sobretudo o desenvolvimento tecnológico aplicado ao campo da comunicação e da informação contribuiram fortemente nos destinos da Educação a Distância.
A seguir surgiram também os cursos supletivos, que tiveram grande aceitação da população que optou por essa formação.
No ano de 1986, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Brasil inovou dando um grande salto na Educação a Distância, pois foi nesse período constituíram-se os primeiros cursos de Educação Superiores, já regulamentados pelo Ministério da Educação.
A previsão de um aumento nos cursos de Educação a Distância já estava previsto nas as palavras de William Harper, escritas no ano de 1886: "Chegará o dia em que o volume da instrução recebida por correspondência será maior do que o transmitido nas aulas de nossas academias e escolas; em que o número dos estudantes por correspondência ultrapassará o dos presenciais."
A Educação a Distância teve sua implantação dividida em três: gerações primeira geração: Ensino por correspondência (Instituto Monitor, Instituto Universal), a segunda gerção com cursos de correspondência, programas radiofônicos e televisivos, aulas expositivas, fitas de vídeo e material impresso. A comunicação síncrona predominou neste período. (Projeto Minerva) e a terceira geração se carateriza pela pelos ambientes interativos sem tempo fixo para o acesso ao ensino, a comunicação se tornou assincrona, tempos diferentes com informações armazenadas e acessadas, sem perder a interatividade (chat, fóruns, correio eletrônico, bloques, espaços wiki, plataformas de ambientes virtuais, possibilitando a interação entre alunos e tutores.
No ano de 1996, depois do avanço da internet no ambiente universitário, surgiu a primeira legislação específica para Educação a Distância no ensino superior
No MEC as bases legais para essa modalidade foram estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases na Educação Nacional n°9.394, de 20 de dezembro de 1996, regulamentada pelo decreto n°5.622 de 20 de dezembro de 2005, que revogou os decretos n°2.494 de 10/02/98, e n°2.561 de 27/04/98, com normatização definida na Portaria Ministerial n°4.361 de 2004. ( FONTE DO MEC)
No decreto n°5.622 dita que, ficam obrigatórios os momentos presenciais para avaliação, estágios, defesas de trabalhos e conclusão de curso. Classifica os níveis de modalidades educacionais em educação básica, de jovens e adultos, especial, profissional e superior. Os cursos deverão ter a mesma duração definida para os cursos na modalidade presencial. (FONTE DO MEC)
DADOS FORNECIDOS PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
A Educação a Distância tem crescido muito no Brasil, em razão da era da informatização e as facilidades que essa proporciona, e entre 2004 e 2005 o aumento se deu em torno dos 32%, com aproximadamente duzentos e quinze cursos reconhecidos pelo MEC. (FONTE DO MEC)
0s dados de 15 de outubro de 2005 evidenciam que há em nosso país 2.320 IES, sendo 100 federais, 78 estaduais, 58 municipais e 2.084 particulares. Desse conjunto, 174 são universidades, 110 centros universitários e 2.036 faculdades. (dados obtidos no MEC)
Federais | 100 |
Estaduais | 78 |
Municipais | 58 |
Particulares | 2084 |
Total: | 2320 |
Fonte: MEC
Número de IES | Credenciadas à EaD | Total | |
Universidades | 174 | 43,67% | 76 |
Centros Universitários | 110 | 13,63% | 15 |
Faculdades | 2036 | 1,81% | 37 |
Para que se tenha uma análise comparativa entre o número de IES existentes no Brasil, por região geográfica, e as credenciadas para EAD vale o registro dos dados estatísticos oficiais envolvendo universidades, centros universitários e faculdades isoladas (públicas e privadas), a saber:
Região Norte | 136 | ( 5,87%) |
Região Nordeste | 403 | (17,37%) |
Região Sudeste | 1.122 | (48,83%) |
Região Sul | 399 | (17,20%) |
Região Centro-0este | 249 | (10,37%) |
Fonte: IPAE- Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação - 2005(*) João Roberto Moreira Alves - Presidente do Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação e da Associação Brasileira de Tecnologia Educacional. Diretor de Relações com o Poder Público da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.
Resultados alcançados pela EaD
Pelo cruzamento de dados colhidos do último censo do INEP, em 2006, é peceptível o crescimento do número de cursos Instituições de Ensino superior no Brasil
EAD NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO | ||
Ano | Cursos | Matrículas |
2000 | 10 | 1.682 |
2001 | 16 | 5.359 |
2002 | 46 | 40.714 |
2003 | 52 | 49.911 |
2004 | 107 | 59.611 |
2005 | 189 | 114.642 |
2006 | 349 | 207.206 |
Resultados-2006
Cursos | Vagas Oferecidas | Candidatos Inscritos | Ingressos | Matrículas em 30/06 | Concluintes |
349 | 813.550 | 430.229 | 212.246 | 207.206 | 25.804 |
Fonte: MEC/INEP/DAES – 2006
Participação da EaD no total de alunos de graduação:
Fonte: Censo 2006 – INEP
JUSTIFICATIVA
Analisando os estudos sobre Educação a Distância percebemos que conforme os estudiosos, ela, foi utilizada como um dos recursos para superar as deficiências encontradas nos processos educacionais, servindo como uma forma de qualificação, aperfeiçoamento e atualização de conhecimentos de profissionais. Também é usada em programas que complementam outras formas de ensino tradicionais, permitindo uma interação entre aluno e professor. É também um ensino alternativo que utiliza as tecnologias como a internet.
Justifica-se o se crescimento de Educação a Distância, uma vez que, ela se caracteriza por um processo de comunicação de múltiplas vias, suas possibilidades se ampliam a medida que surgem novas tecnologias e modalidades alternativas para superar limites de tempo e espaço.
Segundo a UNESCO, os referências, de Educação a Distância são fundamentados em quatro pilares da Educação do Século XXI, sendo eles: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. (7)
CONCLUSÃO
Após leituras realizadas em vários artigos contendo informações sobre Educação a Distância, percebe-se uma nova modalidade chegando e desafiando os processos de Educação Tradicional, que deixa de ser concebida como mera transferência de informações e passa a ser norteada pela contextualização de conhecimentos, desafiando o aluno a pesquisar, entender o conteúdo e transformá-lo em pratica, melhorando a sua vida pessoal e profissional.
No processo de Educação a distância o professor tem um novo desafio “ensinar a distância” superando os meios pedagógicos tradicionais e suas deficiências para uma qualificação moderna, inovadora como o surgimento de outras Instituições de Ensino como, por exemplo: a Universidade Aberta.
Nesse processo de Educação a Distância o professor ou tutor atua como um “mediador”, sendo o que estabelece uma rede de comunicação e aprendizagem multidirecional, através de vários recursos da tecnologia da comunicação, não perdendo de vista o sistema educacional e nem suas funções pedagógicas, aprendendo a vencer a distância física entre professor e aluno, mantendo uma ambiente autodisciplinado e automotivado, superando os desafios e as dificuldades que vão surgindo no decorrer do processo de ensino-aprendizagem.
A Educação a Distância vem tomando seu espaço, quebrando paradigmas e atendendo um maior número de alunos, porque já se percebeu que não é a modalidade que determina o aprendizado, seja presencial ou a distância, o que vale é o esforço e a dedicação de cada um, superando a diversidade e contribuindo para a harmonia mundial, uma vez que vivemos em uma sociedade globalizada.
REFERÊNCIAS
1. ↑ T.A. (1 de fevereiro de 1997). «Ensino a distância». Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Página visitada em 3 de fevereiro de 2010.
2. ↑ Fonseca, F. V. Peixoto da (11 de janeiro de 2001). «Ensino a distância» 3. Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Página visitada em 3 de fevereiro de 2010.
3. ↑ T.A. (2 de junho de 2003). «Ensino a distância» 2. Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Página visitada em 3 de fevereiro de 2010.
4. ↑ Viana, Carla (13 de outubro de 2005). «Ensino a distância» 4. Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Página visitada em 3 de fevereiro de 2010.
5. ↑ Viana, Carla; Rocha, Carlos (28 de outubro de 2005). Ainda o «ensino a (ou "à") distância». Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Página visitada em 3 de fevereiro de 2010.
7. ↑ Pronunciamento: "Os Quatro Pilares da Educação: O seu Papel no Desenvolvimento Humano". Unesco (13 de junho de 2003). Página visitada em 23 de dezembro de 2007.
8. ↑ Matte, Ana Cristina Fricke (2008). «Análise Semiótica da Sala de Aula no Tempo de EAD». Revista Tecnologias na Educação. Página visitada em 21 de fevereiro de 2010.
9. ↑ Sérgio Guidi (26 de julho de 2000). Movimento Nacional em Defesa da Língua Portuguesa. Página visitada em 23 de dezembro de 2007.
Evasão nos Cursos de Educação a Distância
DESAFIO DE APRENDIZAGEM
Evasão escolar nos Cursos de Educação a Distância
Atuando como professora tutora num Curso de Educação a Distância, percebi que alguns alunos abandonam o curso, representando um grande problema para as Instituições que oferecem EaD, afetando o tutor e os alunos, caracterizando uma sensação de ineficiência institucional e também uma frustração tanto para o tutor que parece incapaz, como também para o aluno que não recebe o que queria como produto oferecido.
Percebe-se que o aluno vai a procura do Curso de EaD como forma de obter um ensino rápido, sem grandes compromissos, ganhando tempo e gastando pouco, comparado a outros cursos presenciais.
Percebe-se também que o aluno não consegue motivar-se para superar as diversas barreiras que o curso oferece.
Pesquisando em vários artigos, percebi que as deficiências são praticamente iguais nas várias Instituições de ensino que oferecem a modalidade EaD.
- A primeira é que o aluno não recebe as informações sobre as metodologias que serão aplicadas durante o curso;
- Muitos dos alunos não estão preparados para trabalhar com recursos das TIC, incluindo os ambientes virtuais de aprendizagem;
- Muitas vezes o tutor não tem a resposta imediata para sanar as dúvidas dos alunos em relação ao Sistema e Metodologias;
- Quem prepara as aulas não interage primeiramente com o tutor presencial para ter um diagnóstico das turmas, faltando ajuda ou resposta imediata;
- Algumas instruções são ambíguas e os modelos não são adequados a realidade dos alunos;
- E outras, conforme a realidade de cada Instituição.
Armstrong (2002) explorou diversos fatores relacionados com o contexto pessoal e social dos alunos que influenciam na percepção da capacidade de completar com êxito um programa de estudo, identificando os seguintes: sentido de pertença a uma comunidade de aprendizagem, confiança na capacidade de gerir os diferentes caminhos virtuais, autoconfiança acadêmica, apoio da família ou no trabalho, demandas familiares e profissionais e o impacto de adicionar o caminho do aluno a de outros caminhos vitais e existentes.
Estudando os vários caminhos chega-se a conclusão que para solucionar o problema de Evasão Escolar nos cursos de EaD há necessidade de rever e melhorar:
- A qualidade da Formação dos cursos de Educação a Distância (proposta curricular, programas, material didático, professores capacitados e comprometidos, meios apropriados para a interatividade);
- Apresentar as diversas formas do curso, suas metodologias e processos de avaliações;
- Melhorar a forma de apresentação de educação online;
- Textos pequenos, atrativos que incentivem a reflexão e a busca de leituras complementares;
- Capacitação dos tutores com aulas nos laboratórios, com os conteúdos do curso e manejo das ferramentas;
- Planejamento do professor na interatividade e do trabalho corporativo, (tutor e professor);
- Processos de avaliações formativa e continuada dos alunos;
- Melhorar as técnicas para participação no ambiente virtual, ajudando na navegação pelos espaços oferecidos;
- Oferecer condições de ter domínio técnico das TIC, tanto para o aluno como para o tutor;
- Falta de prática do professor EaD online;
- Dificuldades na interação e trabalho em Grupo;
- As respostas muitas vezes não acontecem na hora que o aluno necessita;
- Administração do tempo;
- Silêncio nas atividades online;
- Pouca participação nos debates no forun,
- Muito material para o aluno imprimir, (custo auto)
- Outros
Considerações finais
Refletindo sobre o caso de evasão nos cursos de Educação a Distância, percebe-se que o aluno para fazer parte desta modalidade necessita estar bem motivado e que consiga desenvolver sua atividade sem precisar muito do professor, aprendendo a ter autonomia para participar do seu curso, estabelecer uma agenda para realizar suas atividades com calma e competência.
Ter equipamento necessário para fazer suas atividades e saber extrair do tutor as soluções para melhorar seu aprendizado e saber sanar suas dúvidas através de pesquisas.
Referências
[1] BORGES, F. La frustación dl estudiante en línea: causas y acciones
preventivas. Digithum UOC. n. 7. 2005. Disponível em:
http//www.uoc.edu/digithum/7/dt/esp/borges.
[2] SILVA, D.; TOMAZ, J. Lidernet: por que a evasão? 4ª Seminário ABED, 2006.
[3] BERROSCO, J; ARROYO, M La funcion tutorial en entornos virtuais de
aprendizaje: comunicación y comunidade.
[4] HARDAGH, C; SCOTTI, L.; FONTE, M. O monitor como elaborador na
construção da rede de aprendizagem, em cursos de formação de
professores.
[5] ALVES, L. Trilhando os caminhos da didática online. XIII ENDIPE, 2006.
Recife-PE.
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